quarta-feira, 24 de novembro de 2010

PSICOFÉRTIL: Pessoas nervosas têm um sistema imunitário mais fraco

PSICOFÉRTIL: Pessoas nervosas têm um sistema imunitário mais fraco

Pessoas nervosas têm um sistema imunitário mais fraco

Também o Stress pode reduzir a resposta imunitária...


A nossa capacidade de defesa aos microrganismos patológicos não depende só da nossa condição física. A nossa personalidade interfere muito com o nosso sistema imunitário, assim ficou provado através de um estudo realizado na Universidade de Pittsburgh (EUA).



84 voluntários receberam a vacina contra a Hepatite B. 5 meses após a administração da 2ª dose (de um total de 3) foram recolhidas amostras sanguíneas e realizados testes de personalidade (Health Psychology, 20, 2001, 4). Como estudos anteriores tinham implicado personalidades "neuróticas" como sofrendo mais frequentemente de doenças, os investigadores deram especial ênfase a estas pessoas.



Posteriormente foi avaliada a resposta imunitária conferida pela vacina e a respectiva personalidade. A conclusão: nos voluntários com uma personalidade "neurótica" o número de anti-corpos era inferior, comparando com os restantes elementos do grupo.



E será que o stress influência o sistema imunológico? Para responder a esta pergunta os cientistas, pediram ao grupo de voluntários que, após receberem a 3ª dose da vacina para o Hepatite B, fizessem um discurso público, perante câmaras de televisão. Antes e após esta situação de stress foram colhidas amostras de sangue, e novamente verificou-se que, nos indivíduos classificados com tendo uma personalidade "neurótica" a resposta imunitária foi claramente inferior aos outros elementos do grupo de estudo.


"Este estudo é o primeiro a demonstrar que diferenças de personalidade e situações de stress, podem influenciar o sistema imunitário de uma forma clinicamente relevante", afirmou a responsável do estudo Dr.ª Anna L. Marsland.


Fonte: Aerztezeitung.de


25 de Janeiro de 2001

Descoberto gene do pânico

Mutação genética é responsável por certos problemas de ansiedade

Uma mutação genética é a culpada pela maior parte dos ataques de pânico e outros distúrbios de ansiedade que afectam um elevado número de pessoas em todo o mundo.

A notícia vem publicada na reputada revista científica New Scientist e foi elaborada por uma equipa do Centro de Biologia Médica e Molecular em Barcelona.

Os cientistas estudaram famílias com historial de problemas ansiosos, tais como ataques de pânico, agorafobia e fobia social. Descobriram, então, que 90 por cento dos membros das famílias afectadas transportavam em si uma anormalidade genética, denominada DUP25.A região onde a mutação ocorre contém mais de 60 genes, mas só 23 foram identificados pelos cientistas.

No entanto, a equipa sabe agora que alguns dos genes têm um papel crucial no controlo da comunicação intercelular do sistema nervoso.

A produção de certas proteínas poderá ser a razão pela qual o cérebro se torna extremamente sensível a situações de stress.

Apesar das descobertas, os cientistas avisam que nem todas as pessoas com a mutação genética sofrem de problemas de ansiedade.

Em declarações à New Scientist, Monica Gratacos, investigadora da equipa, explicou a existência de outros factores que concorrem para o stress e ansiedade. "O meio ambiente é muito importante. Nas famílias afectadas, por exemplo, 20% das pessoas com DUP25 não apresentavam quaisquer sinais de doença ".

Esta descoberta poderá levar ao desenvolvimento de medicamentos capazes de ajudar pessoas a combater os seus medos.

A equipa tenta identificar, com precisão, quais dos genes do DUP25 que estejam ligados, de algum modo, aos ataques de ansiedade. Caso consigam chegar à conclusão, dentro dos próximos dez anos serão encontradas novas formas de tratamento capazes de suprimir os genes responsáveis, bem como as proteínas produzidas.

Neste estudo, os cientistas também descobriram que a mutação DUP25 pode mudar de geração para geração e até de indivíduos para indivíduos.

Raymond Crow, psiquiatra da Universidade de Iowa e especialista em distúrbios de pânico, afirmou à New Scientist que esta descoberta é "muito importante", dado que, "ao que parece, descobriram um novo e completo mecanismo da doença.

Estima-se que cerca de uma em cada 10 pessoas sofra de problemas relacionados com ansiedade.

Fonte: New Scientist

23 de Agosto de 2001

Ouvir a voz da mãe reduz stress nas mulheres

O simples facto de ouvir a voz da mãe pelo telefone reduz os níveis de stress provocados pela hormona cortisol tanto quanto o contacto presencial feito pelo beijo e pelo abraço, de acordo com um estudo publicado na revista “Proceedings of the Royal Society B”.

Para o estudo, a equipa da University of Wisconsin-Madison, nos EUA, liderada por Leslie Seltzer, testou um grupo de raparigas, com idades entre os 7 e os 12 anos, aumentando os seus níveis de stress ao submetê-las a uma prova de matemática perante um auditório repleto de pessoas desconhecidas.

Após esta prova de stress, um terço das meninas recebeu a visita das mães, outro terço assistiu a filmes com conteúdo emotivo neutro e o resto das raparigas falou com a mãe pelo telefone.

A resposta hormonal ao stress foi igual nas meninas que receberam os abraços das mães e nas que escutaram a voz e os conselhos maternos pelo telefone. Os níveis de ocitocina, a chamada “hormona do amor”, foram elevados, indicando que a sua libertação não depende do contacto físico, refere o comunicado de imprensa da universidade.

Neste estudo não participaram rapazes, dado que, segundo os investigadores, a gestão do stress varia de acordo com o sexo: enquanto as mulheres optam por reforçar os seus laços sociais como resposta ao stress, os homens optam por uma estratégia de fuga ou de luta física.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Endometriose pode ser diagnosticada sem cirurgia

Foi desenvolvido um Novo meio de Diagnóstico para a Endometriose (crescimento de células de tecido endometrial fora do útero) que evita a cirurgia, de acordo com um estudo publicado na revista "Human Reproduction".

Actualmente, a cirurgia laparoscópica é considerada o único meio eficaz de diagnóstico precoce da doença. A outra opção o ultra-som tem apenas a capacidade de identificar os casos mais avançados. Contudo, estima-se que 30 a 40% das cirurgias não confirmem o diagnóstico, o que demonstra a ineficácia deste meio invasivo.

A nova técnica, desenvolvida por uma equipa liderada por Moamar Al-Jefout, da Sydney Medical School, na Austrália, consiste em colher pequenos fragmentos do endométrio (tecido que reveste o útero) durante um exame ginecológico normal, no consultório, sem a necessidade de anestesia (é administrado apenas um analgésico oral). Em seguida, o tecido colhido é enviado para laboratório, onde se procede à pesquisa da presença de fibras nervosas.

O estudo realizado com 99 mulheres concluiu ser possível fazer o diagnóstico através deste novo método, com uma precisão de quase 100%. Refere a investigação que 64 das mulheres que tiveram a doença confirmada através de cirurgia também apresentaram positivo no teste de pesquisa de fibras nervosas.

Deste modo, reforçam os cientistas, este método irá ajudar os médicos a realizarem uma melhor triagem das suas pacientes e irá evitar as cirurgias desnecessárias.

Fonte: Estudo publicado na revista "Human Reproduction"

25 Agosto 2009

DIU Pode ser utilizado para tratar Cancro do Endométrio

O Dispositivo Intra-Uterino (DIU), para além de ser considerado um meio contraceptivo pode ser utilizado como tratamento para mulheres que estão nas fases iniciais do cancro do endométrio, refere um estudo publicado na revista “Annals of Oncology”.

Trata-se do primeiro ensaio clínico a testar o DIU como tratamento contra este tipo de cancro, o sexto mais comum entre as mulheres em todo o mundo.

O tratamento mais utilizado é a histerectomia total com a remoção do útero e dos ovários, resultando na perda definitiva da fertilidade. A maioria das mulheres desenvolve cancro do endométrio após os 40 anos de idade, mas cerca de 3 a 5% dos casos ocorrem em mulheres mais jovens.

Neste estudo, investigadores do Instituto Europeu de Oncologia, em Milão, Itália, testaram o tratamento em mulheres com menos de 40 anos, entre 1996 e 2006. Usaram o DIU que liberta a hormona progesterona levonorgestrel, combinado com uma injecção mensal da hormona gonadotropina GnRH durante seis meses. Enquanto o levonorgestrel inibe o crescimento de uma das camadas do útero, a GnRH inibe a produção de estrogénio, uma hormona que promove o crescimento do cancro do endométrio.

Do grupo de pacientes, 20 sofriam de hiperplasia endometrial atípica (um precursor do cancro do endométrio) enquanto 14 das mulheres estavam numa fase inicial do cancro do endométrio, presente apenas na camada interna do útero, o endométrio.

O tratamento foi eficaz e, em alguns casos, fez com que o cancro regredisse completamente. Após um ano de tratamento, 19 das pacientes (95%) com hiperplasia endometrial atípica não mostraram sinais da doença, mas 4 precisaram de ser tratadas novamente. Das 14 mulheres com cancro do endométrio, 8 (57%) apresentaram remissão completa em seis meses, no entanto 4 apresentaram progressão da doença.

As mulheres que responderam bem ao tratamento (ou seja, o cancro não voltou a aparecer, nem cresceu) foram autorizadas a remover o DIU um ano após o tratamento e puderam planear uma gravidez. Das 34 mulheres, 9 conseguiram engravidar, algumas mais que uma vez. Todas as participantes ainda estavam vivas no final do estudo, 10 anos depois.

Os investigadores vão avançar para novos estudos, com o objectivo de saberem por que é que o tratamento funciona melhor para algumas pessoas.

Os cientistas sugerem também que os marcadores genéticos (ao apresentarem uma mutação genética específica do cancro) podem ser capazes de identificar quais os pacientes que responderão bem ao tratamento com o DIU.

Estudo publicado nos “Annals of Oncology”

06 Out 2010



NEWS Infertilidade: Tratamentos na Maternidade Alfredo da Costa interrompidos

As mulheres que estão a fazer tratamentos de infertilidade pela segunda vez este ano na Maternidade Alfredo da Costa (MAC) estão a ver o processo “brutalmente” interrompido por determinação da tutela, mesmo aquelas que já receberam várias injecções hormonais.

A situação está a revoltar dezenas de casais que, após esperarem por um tratamento, em certos casos durante anos, e depois do primeiro não dar certo, estão a ser impedidos de concretizar um segundo.

É o caso de Susana Pereira, 32 anos, que na sexta-feira foi à MAC para realizar uma ecografia de monitorização do tratamento, quando já tinha tomado 12 injecções hormonais. Fez as análises de rotina e já prestes a despir-se para a ecografia de monitorização dos ovários foi informada de que estavam a cancelar os tratamentos e que já não ia concretizar o seu. “Disseram-me que não podia fazer o tratamento, porque era o segundo este ano e havia uma norma a determinar que o segundo ciclo não ia ser pago”, explicou.

A norma em causa é da Administração Central de Sistemas de Saúde (ACSS), de 12 de Agosto, e determina que, para 2010, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) financia “um ciclo de tratamento de segunda linha, fertilização in vitro ou injecção intra-citoplasmática de espermatozóide para cada caso/casal”.

Por causa desta circular, a que a agência Lusa teve acesso, todas as mulheres que se encontram a ser submetidas a um segundo tratamento terão de esperar por 2011.

Tal não acontecerá para as que completam 40 anos em 2010 e que, por causa da idade, já não poderão ser admitidas em 2011. Para estas, a hipótese de um tratamento no sector público acabou.

Para 2011, o SNS assumirá o pagamento até três ciclos de técnicas de Procriação Medicamente Assistida (PMA) de segunda linha.

A Associação Portuguesa de Fertilidade (APF) diz estar a receber inúmeras queixas de casais que estavam a realizar tratamentos e ficam a saber que já não poderão concretizar o ciclo. Tal como Susana Pereira, este “anúncio brutal” está a desesperar muitas mulheres, denunciou à Lusa a dirigente da APF Filomena Gonçalves.

“Além do investimento financeiro, pois esses casais já investiram dinheiro na medicação, existe um investimento emocional que é defraudado”. Filomena Gonçalves sublinha que “estes casais, depois de esperarem tanto tempo para vencer a infertilidade, já estão formatados para fazer o tratamento e agarrados à esperança de engravidar”.

A APF está disposta a lutar por estes casais e garante que, depois de questionar a MAC, irá pedir satisfações à tutela.

Junto da MAC a Lusa não encontrou até ao momento ninguém da administração disponível para falar.

Lisa Vicente, chefe da Divisão de Saúde Reprodutiva da Direcção-Geral de Saúde, explicou que a realização de um único ciclo de tratamentos já tinha sido determinada pela ministra da Saúde, Ana Jorge. O que está a acontecer, sublinhou, é apenas “o cumprimento das regras”, já que “os serviços sabiam desta situação”.

Alguns médicos da MAC, que solicitaram o anonimato, disseram à Lusa que apesar deste anúncio da ministra, aguardavam por uma concretização “no papel”, o que aconteceu agora com a circular da ACSS.

O Governo tinha aumentado, em Abril de 2009, o apoio aos casais que precisassem de tratamentos de fertilidade, aumentando a comparticipação dos medicamentos necessários de 37 para 69 por cento e o encaminhamento dos casais em lista de espera no público para clínicas privadas. A medida foi uma das grandes apostas do executivo Sócrates para a saúde em 2009.

A comparticipação dos tratamentos estendia-se então a dois ciclos de tratamento, algo que já tinha sido criticado na altura pela Associação Portuguesa de Fertilidade, uma vez que a maioria dos casais precisa de três ciclos de tratamento para conseguir engravidar.

Fonte: LUSA 11 de Outubro de 2010



sábado, 9 de outubro de 2010

Relação entre os Níveis da Hormona Anti Mülleriana (HMA) e o Sangue

Uma equipa de médicos holandeses descobriu uma relação entre os níveis da Hormona Anti Mülleriana (HMA) e o sangue, durante a menopausa, o que vai permitir conhecer com exactidão o relógio biológico da mulher.
 
Esta é a conclusão de um estudo realizado por investigadores do Centro Médico da Universidade de Utrecht, na Holanda, publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.
 
Embora os dados do estudo ainda devam ser confirmados, esta descoberta irá permitir às mulheres conhecer a sua idade reprodutiva e planear a sua gravidez, afirmou Jeroen van Disseldorp, co-autor do estudo realizado em parceria com Frank Broekmans.
 
Segundo este "Acreditamos que agora será possível prever a idade reprodutiva da mulher a nível mundial", declarou Van Disseldorp, adiantando que a margem de erro é de cerca de seis meses, sendo o teste uma simples análise ao sangue.
 
Actualmente, a idade cronológica é a base para a determinação da idade fértil da mulher, estimando-se que a menopausa possa ocorrer entre os 40 e os 60 anos.
 
Segundo o estudo, os níveis de HMA no sangue reflectem o número de pequenos folículos nos ovários, que permitem a reprodução mediante a ovulação mensal. O esgotamento desses folículos desencadeia a menopausa.
 
"Os casais atrasam frequentemente a gravidez até depois dos 30 anos, mesmo quando a variação da idade da menopausa e a correspondente variação na fertilidade natural signifique que algumas mulheres possam ser estéreis aos 30 anos, adiantaram Van Disseldorp e Broekmans.
 
Neste estudo os investigadores mediram os níveis de HMA em 144 mulheres saudáveis em idade fértil e utilizaram os dados para calcular a média dessa hormona em função da idade.
 
Esta descoberta foi utilizada para estimar a distribuição da idade da menopausa numa amostra de 3.384 mulheres, entre os 50 e os 70 anos, o que permitiu aos investigadores desenvolver um modelo baseado nos níveis de HMA e na idade para prever o momento da menopausa em cada mulher.
 
Van Disseldorp afirmou que os resultados deste estudo devem ser confirmados por investigações posteriores, embora reconheça que a única maneira de determinar a sua exactidão seja analisar hoje os níveis de HMA em mulheres entre os 25 e os 35 anos e esperar que entrem na menopausa para confirmar o estudo agora realizado.

Fonte: Lusa: Abril 2010

Diagnóstico Genético (Pré-Implantacional)

Através desta técnica é possível evitar a transmissão de doenças genéticas incompatíveis com a vida ou muito graves, porque são diagnosticadas nos embriões antes de estes serem transferidos para o útero da mãe.

Por exemplo: Síndrome de Down, hemofilia, fibrose quística ou mutações que predispõem a desenvolver certos tipos de cancro (como o da mama), no futuro recém-nascido.

De acordo com o presidente da SPMR, este tipo de diagnóstico “é realizado em hospitais públicos, de que é exemplo o Hospital de S. João no Porto e também em situações de parceria público-privada”.

Esta técnica é indicada em casais com repetidos insucessos em ciclos anteriores de FIV ou ICSI, ou nos casais em que a idade da mulher é superior a 37 anos, pela maior probabilidade de ocorrência de abortos de repetição ou de gerarem fetos cromossicamente anormais.

A nova lei de PMA permite, excepcionalmente, a escolha do sexo do futuro bebé nos casos em que “haja risco elevado de doença genética ligada ao sexo, e para a qual não seja ainda possível a detecção por dia-gnóstico pré-natal ou diagnóstico genético pré-implantação” (como é o caso da hemofilia).



Técnicas de PMA.

Inseminação Artificial

Consiste na colocação artificial do sémen na cavidade uterina. O processo desenrola-se em três fases:
1.ª: É a estimulação ovárica e dura aproximadamente 10 dias;
2.ª: É a preparação do sémen, em que se seleccionam os espermatozóides móveis com maior capacidade de fecundar os óvulos;
3.ª: Diz respeito à inseminação propriamente dita, que é realizada no consultório, sem anestesia.
Após a inseminação, feita através de uma cânula plástica, a mulher repousa alguns minutos. 


Num primeiro ciclo, a taxa de sucesso é de 20% a 25 % mas a taxa acumulada, depois de quatro tentativas, sobe para os 60%.

Destas gestações, cerca de um terço dá origem a gémeos.

Fecundação in Vitro (FIV)

Em meio laboratorial, os espermatozóides são colocados em contacto com os óvulos, de forma que ocorra a junção das células, ou seja, a fecundação.

A FIV desenrola-se em cinco fases:
1.ª: É a estimulação hormonal, durante 10 dias;
2.ª: É a extracção dos óvulos, mediante anestesia local ou sedativos;
3.ª: É a inseminação (junção dos espermatozóides e óvulos);
4.ª: É o cultivo dos embriões (óvulos fecundados), de forma controlada durante alguns dias, para melhorar a sua capacidade de implementação;
5.ª: Última fase, corresponde à transferência dos embriões para o útero da mulher.
Normalmente, transferem-se apenas dois ou três embriões, de forma a limitar a possibilidade de gravidez múltipla.

A escolha de um método mais complexo mas também mais eficaz, como a FIV, depende de vários factores. Por exemplo, tentativas infrutíferas com o método anterior ou a idade avançada da mulher.

Este é também um método mais invasivo, que requer uma maior estimulação ovárica (necessária à extracção de óvulos), mas a eficácia pode chegar aos 60% no primeiro ciclo, conseguindo-se taxas superiores em ciclos posteriores.


Micro-injecção (ICSI)

A micro-injecção intracitoplasmática (ICSI) é uma das técnicas que melhor exprime o “estado da arte” na procriação medicamente assistida e pode ser considerada um submétodo da FIV.

Uma das principais diferenças é que um único espermatozóide vivo é destinado a cada óvulo, e injectado directamente no seu interior, o que exponencia a eficácia da fertilização.
 
Esta técnica permite gerar vida a partir de espermatozóides imóveis, em quantidade ou qualidade insuficiente para uma fecundação “normal”, já que são muitas vezes extraídos directamente dos testículos.

PMA

Em certos casos de infertilidade, a Procriação Medicamente Assistida constitui das poucas soluções possíveis para ter filhos.

Em alguns casos, o tratamento limita-se à prescrição de fármacos ou intervenções cirúrgicas específicas para corrigir, por exemplo, certas anomalias anatómicas que estão na causa da infertilidade. Só quando os problemas do casal não se resolvem por estas vias é que são usadas técnicas de PMA.

A Organização Mundial de Saúde considera a infertilidade uma doença, que outorga às pessoas o direito a serem tratadas.

De acordo com o presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução, João Silva Carvalho, nos hospitais públicos os tratamentos são gratuitos, mas “o tempo de espera é variável conforme a região do país”, por outro lado e para “alguns sectores do Estado, e companhias seguradoras, a infertilidade não é doença e as pessoas que necessitam de tratamentos têm de os custear inteiramente do seu bolso, independentemente de terem um subsistema de saúde ou um seguro de doença”, afirma o professor de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina do Porto.

A lei regulamenta as técnicas até aqui já utilizadas e determina as condições de admissão dos beneficiários.

“Só as pessoas casadas (…) ou as que, sendo de sexo diferente, vivam em condições análogas às dos cônjuges há pelo menos dois anos podem recorrer a técnicas de Procriação Medicamente Assistida (PMA).”

Ou seja, a lei inclui os casais que vivam em união de facto, mas exclui as mulheres solteiras e as pessoas do mesmo sexo.

sábado, 15 de maio de 2010

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Anti-Oxidante poderá ajudar no tratamento da Infertilidade Masculina

Estudo revela resultados surpreendentes


Licopene, um anti-oxidante natural presente nos melões, nas uvas, nos tomates e em alguns mariscos aumenta a fertilidade masculina, segundo foi revelado num estudo conduzido pelo Instituto Indiano de Ciências Médicas.

Os investigadores Rajeev Kumar e N.P seleccionaram para este estudo 30 homens estéreis com idades compreendidas entre os 23 e os 45 anos.

Administraram a estes homens 2 miligramas de Licopene por via oral, duas vezes por dia durante 3 meses, avaliando de seguida a concentração, actividade e morfologia dos seus espermatozóides.

Segundo estes cientistas, em 20 elementos deste grupo o número de espermatozóides aumentou significativamente, 63% revelaram melhoria da morfologia e cerca de 75% apresentaram um aumento da actividade dos espermatozóides.

Os investigadores revelaram que após este estudo, 6 destes homens conseguiram finalmente serem pais.

A terapêutica com Licopene por via oral parece assim ser eficaz no tratamento da infertilidade masculina de causa desconhecida, contudo serão ainda necessários estudos mais alargados para apurar a real eficácia e a dose ideal desta substância.

SUGESTÕES PARA LIDAR MELHOR COM A INFERTILIDADE

Admitir que a dificuldade da concepção é apenas uma fase crítica na sua vida;


Diminuir ou se conseguir evitar a Culpabilidade;


Partilhe os seus sentimentos e pensamentos com o seu companheiro;


Disponha-se a trabalhar em equipa;


Procure Intervenção e Apoio Psicológico especializado;


Estabeleça um limite de tentativas para tentar engravidar;


Informe-se, leia bastante, actualize as informações que dispõe até ao momento;


Procure grupos de casais com o mesmo tipo de problema e partilhe;


Procure outros interesses para fazer nas suas horas de lazer;


Arranje um Hobbie que o satisfaça;

A Importância dos nossos Pensamentos

As pessoas não ficam perturbadas devido às experiências que têm ao longo da vida, mas sim quanto ao modo como olham para as mesmas.


É necessário parar, ouvir a nossa resiliência interior, pensar e diminuir a nossa reactividade.


Existem sempre alternativas para contornar os obstáculos, os nossos medos, o que sentimos perante o que vivenciamos.


Muitas vezes o nosso maior medo não é o receio da rejeição nem o da insuficiência, mas sim o temor profundo de que sejamos suficientes e poderosos para além da medida!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Teste para detectar Infertilidade masculina: A UBIQUITINA e os ESPERMATOZÓIDES

Um novo teste para identificar a infertilidade masculina de forma mais rápida e eficaz foi desenvolvido por cientistas norte-americanos.


Este teste mede a presença de uma proteína – Ubiquitina – na superfície dos espermatozóides.


Esta proteína está envolvida no processo pelo qual as proteínas são degradadas e recicladas dentro da célula. Níveis excessivos de Ubiquitina na superfície celular podem indicar que os espermatozóides estejam degradados ou de má qualidade.


O teste mais comum e usado para detectar a infertilidade nos homens é o Espermograma para a análise da forma e estrutura e qualidade morfológica dos espermatozóides.


Os investigadores analisaram 17 homens de casais que procuravam ajuda numa clínica de infertilidade.


Dos 17 homens submetidos a esta análise, 13 demonstraram níveis elevados de Ubiquitina na superfície dos espermatozóides.


Em contrapartida, 2 homens sem problemas de infertilidade não apresentaram aumento dos seus níveis de Ubiquitina.




Fonte: Reuters Health

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Centros de preservação da fertilidade para doentes oncológicos

O presidente do Conselho Nacional da Procriação Medicamente Assistida (CNPMA) defendeu a criação de um centro de preservação da fertilidade para doentes que venham a ser submetidos a tratamentos oncológicos.

A recomendação é feita no relatório da CNMPA referente a 2009, apresentado recentemente pelo presidente do conselho, o juiz desembargador Eurico Reis, na Comissão Parlamentar da Saúde.

Segundo o documento, devem ser criados dois centros – um no Norte e outro no Sul –, localizados em estruturas hospitalares. O objectivo é a recolha e criopreservação de espermatozóides, óvulos e tecido ovárico de doentes oncológicos para uso futuro, atendendo à repercussão dos tratamentos na função reprodutiva, aliada à “felizmente crescente taxa de sobrevivência dos doentes”, explicou.

Eurico Reis reiterou também a necessidade da criação “urgente” de um centro público para recrutamento, selecção, recolha, criopreservação e armazenamento de gâmetas (espermatozóides e óvulos) e de dadores terceiros, que dê resposta cabal e consistente a esta necessidade social.

Abril / 2010

Identificado Gene responsável pela Esterilidade Masculina

Uma equipa de cientistas holandeses anunciou ter identificado um gene, o ZNF214, responsável por um tipo de esterilidade masculina que se caracteriza pela incapacidade de produzir espermatozóides em número suficiente.


Segundo explicou a investigadora Judith Gianotten num congresso sobre reprodução humana realizado em Lausana, Suíça, o gene ZNF214 está provavelmente na origem da chamada "oligoespermia" (falta de esperma).


Actualmente, os cientistas estão a realizar diferentes experiências em torno desse gene nas células testiculares do homem e do rato de laboratório.


Uma maior compreensão dos mecanismos de funcionamento desse gene poderá permitir o desenvolvimento de terapias contra a esterilidade devido à insuficiência de espermatozóides, explicou a investigadora holandesa, que trabalha no Centro Médico Universitário de Amsterdão.

Os cientistas holandeses mostram-se no entanto cuidadosos, explicando que terão de ser feitas investigações para determinar com exactidão se o ZNF214 é realmente o gene responsável pela insuficiente fecundidade do homem.

Fonte: Lusa

Falta de ómega-3 relacionada com Infertilidade Masculina

Um estudo realizado por cientistas da University of Illinois, nos EUA, e publicado no “Journal of Lipid Research”, mostrou, num modelo animal, que o ómega-3 consegue inverter a infertilidade causada por uma deficiência genética, o que pode ter implicações no tratamento desta doença no homem.

"Na experiência, foram usados ratos que não expressavam o gene que codifica uma enzima importante no processamento do ácido docosahexaenóico (DHA) (presente no ómega-3). A ausência deste gene torna os ratos inférteis, verificando-se uma produção muito baixa de espermatozóides, que são deformados e não têm mobilidade, ou verificando-se até uma produção nula", explicou Manabu Nakamura, membro da equipa de investigadores.

"Quando observámos a contagem de espermatozóides, forma e mobilidade, e foi testada a taxa de sucesso reprodutivo, verificou-se que os ratos que não processavam o ácido gordo não foram capazes de produzir espermatozóides", disse Manuel Roqueta-Rivera, outro membro da equipa de estudo, citado pela Eurekalert. Os cientistas também verificaram que os roedores com a falha genética apresentavam contagens extremamente baixas de espermatozóides e que, além da falta de mobilidade, os espermatozóides produzidos eram redondos, em vez de alongados, e incapazes de fecundar um óvulo.

Contudo, quando os investigadores introduziram ácidos gordos ómega-3 na dieta, os ratos recuperaram completamente a fertilidade.

Embora alguns estudos tenham sugerido que os homens com uma produção reduzida de espermatozóides e em que estes têm uma mobilidade baixa tendem a apresentar níveis inferiores ao normal de ácidos gordos, esta é a primeira vez que uma investigação demonstra a importância do DHA para a fertilidade masculina.

Os óleos gordos ómega-3 encontram-se sobretudo em peixes de água fria, como o atum, o salmão, a cavala, as anchovas, a sardinha e o arenque e em menor quantidade em alguns óleos vegetais, como a soja, sementes de linho e nozes.

Estudo publicado no "Journal of Lipid Research"

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Encontrada Explicação para Amnésia devido ao consumo de marijuana

O mecanismo molecular que explica como o consumo de marijuana provoca perda de memória foi descoberto por investigadores espanhóis da Universitat Pompeu Fabra e publicado na revista científica “Neuroscience”.


Os investigadores da Universitat Pompeu Fabra, em Espanha, descobriram que a administração de delta-9-tetrahidrocannabinol (THC, o princípio psicoactivo da marijuana) a ratinhos geneticamente modificados conduziu a uma interrupção do processo de consolidação da memória, não recordando estes as tarefas aprendidas um dia antes.


Segundo Nuno Sousa, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Universidade do Minho, esta é uma descoberta importante pois ainda não se conheciam em detalhe os mecanismos envolvidos nas já conhecidas perturbações cognitivas, ao nível da memória, relacionadas com o consumo de marijuana.


"Com este estudo, ficámos a entender de forma muito mais precisa os mecanismos moleculares que estão na base dos défices cognitivos associados ao consumo relativamente prolongado de canabinóides, nomeadamente os receptores e as cascatas de sinalização envolvidos", explicou à agência Lusa o neurocientista português.


"Ficámos a saber que um sector dos endocanabinóides activa uma cascata de sinalização que é modulada por dois outros neurotransmissores", acrescentou ainda Nuno Sousa.


De acordo com o investigador português, esta descoberta permitirá identificar "um conjunto de potenciais alvos moleculares para desenvolver estratégias que no futuro impeçam, ou até revertam, esses défices cognitivos associados ao uso de canabinóides".

Estudo publicado na "Neuroscience"

Agosto de 2009

Fonte: http://portal.alertonline.com/noticias_de_saude

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Regime Alimentar a Considerar na Fertilidade

Para aumentar as hipóteses de engravidar e de conceber um filho saudável, deverá optar por escolhas alimentares saudáveis e devem ser seguidas como recomendações equilibradas:




Opte por Ingerir...


• Hidratos de carbono complexos:


Grãos (trigo, centeio, aveia, cevada e milho);


Feijões;


Leguminosas e Vegetais;


• Ácidos Gordos essenciais (peixe gordo, sementes);


• Fibras:


Cereais Integrais;


Fruta;


Nozes;


Aveia;


Pão;


Arroz e Massa integrais;


• Soja orgânica;


• Cozinhados ao vapor;


• Alimentos biológicos;



A Evitar...



• Aditivos, conservantes e adoçantes artificiais;


• Cafeína;


• Álcool;


• Alimentos açucarados;


• Hidratos de carbono refinados (bolo, pão branco…);


• Gorduras saturadas;


• Descafeinado (contém estimulantes);


• Refeições pré-preparadas;


• Fritos;


• Alimentos geneticamente modificados;





Nutrientes capazes de contribuir para a Fertilidade


Ácido fólico


• Zinco


• Selénio


• Ácidos gordos essenciais


• Vitamina E


• Vitamina C


• Vitamina B 6


• Vitamina B12


• Magnésio


• Ferro


• L-arginina

quarta-feira, 31 de março de 2010

O Sexo será o Barómetro da nossa Relação... ?

   " Sempre que me amares, ...
     começa como se fosse a nossa primeira vez,
     e termina como se fosse a última "

                          A.M.S., Março 2010
   " Por maior que um problema nos possa parecer,...
      devemos parar, respirar para assim procurar
      tornar os obstáculos em realidades concretizáveis,
      dando um especial sentido ao encanto na procura dos nossos desejos "

                                                              A.M.S., Março 2010
   " É no Apego e desapego que ilustramos e construimos a nossa sabedoria, a nossa vontade, a nossa vivência, que nos impulsiona para a frente e nos faz vencer a indiferença "

                                                                     A.M.S., Março 2010
"Todos os dias Partimos um pouco,
  Todos os dias Chegamos um pouco,
  e é nos vaivéns indecisos do tempo
  que vamo-nos encontrando" 
                                        
                                          Casimiro, J.