quinta-feira, 4 de abril de 2013

Infertilidade / Amor Anémico: Quando o pensamento toma conta das emoções, a desordem emocional instala-se e o nosso corpo traí-nos;


Ao longo do tempo, com o passar dos meses e até dos anos o nosso corpo tende a somatizar os nossos desejos, frustrações, impotência e angústia. Acaba por ser um “Mix” de emoções que se misturam e nos baralham e que por momentos nos paralisam, retirando a esperança da concretização de um sonho, de um querer, que para muitos deveria ser conseguida de forma natural e espontânea, só porque a gravidez na maioria dos casos é a uma das leis do ciclo natural da vida ou porque simplesmente somos livres, até ao momento, de decidir ter filhos ou não.
Em determinado momento da vida de um casal, quando a infertilidade assola a sua intimidade, torna-se inevitável verter as emoções que ao longo do tempo vão sendo abafadas, privadas e bloqueadas em todos os que desejam ser pais.
Actualmente, parece ser cada vez mais difícil ter filhos, quando se quer e com quem se quer, acaba-se por comparar esta premissa a um desafio, que nem sempre se apresenta como um caminho fácil de trlhar para muitos casais, o de dar continuidade à extensão de nós próprios.
A PsicoFértil é uma iniciativa que disponibilizou um projecto na área da intervenção psicológica em Infertilidade. Acredita que uma atitude positiva face à infertilidade pode facilitar a possibilidade de gravidez, o objectivo de muitos casais para ajudar a lidar com os problemas e dúvidas que possam surgir nesta fase de vida.
A incapacidade para conceber de forma natural, assim como os tratamentos de reprodução medicamente assistida, podem gerar stress, ansiedade e em alguns casos, depressão.
A PsicoFértil entende a Infertilidade como uma problemática intemporal parecendo tratar-se de um fenómeno em ascensão, o qual tem forçado a Medicina a desenvolver novas soluções para os casais com dificuldades em conseguir uma gravidez.
A PsicoFértil apresenta-se como uma iniciativa de referência no sector da saúde em Portugal de divulgação e esclarecimento de informação sobre a abordagem psicológica na Infertilidade. Abraçando um projecto de pesquisa e investigação actualizada.
Distingue-se por uma visão inovadora, aliada a um forte espírito de melhoria contínua, excelência e rigor. Centrada na personalização e qualidade dos cuidados de saúde prestados, de intervenção e apoio psicológico especializado em Infertilidade, querendo chegar ao conforto e ao entendimento da emoção psicosocioemocional, que leva os casais a procurar-nos.
A PsicoFértil direcciona-se a todos os que desejam ser pais e que até ao momento ainda não conseguiram.
A PsicoFértil tem como objectivo proporcionar um serviço de acordo com as necessidades de cada casal e com as dificuldades advindas ao longo das diferentes etapas do tratamento em Reprodução Assistida, promovendo um maior equilíbrio emocional e uma melhor gestão dos problemas.
Os casais ao saberem da existência de um acompanhamento psicológico especializado em Infertilidade, certamente encontrarão maior apoio, segurança emocional e consequentemente tenderão a encontrar melhores estratégias para saberem lidar com as dificuldades encontradas, durante o processo de tratamento com outra confiança e maior determinação.
Igualmente e desde já agradecemos a iniciativa da publicação deste Post (In)Fertilidade, para que possamos ajudar mais e melhor, com qualidade e tentar chegar sempre a quem mais necessita de apoio nesta fase de vida, que muitas vezes é calada no seio do casal e que não só causa grande sofrimento como abala grandes projectos de vida, que para todos nós são sentidos como valiosos e que sem dúvida valem sempre a pena!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Anti-inflamatórios no início da gravidez duplica risco de aborto

Uso de anti-inflamatórios no início da gravidez duplica risco de aborto

Estudo publicado no "Canadian Medical Association Journal"

O risco de aborto é 2,4 vezes maior em mulheres que tomaram qualquer tipo e dosagem de anti-inflamatórios não esteróides não-hormonais (AINEs) no início da gravidez, segundo um estudo publicado esta semana no "Canadian Medical Association Journal" (CMAJ).

Os AINEs são uma classe de fármacos, que incluem o ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e celecoxib, e são os medicamentos mais comuns utilizados durante a gravidez. No entanto, existem preocupações sobre o uso desses medicamentos durante a gravidez, embora, até ao momento, estudos sobre os riscos tenham sido inconsistentes.

Investigadores da Universidade de Montreal e do CHU Sainte-Justine, Quebeque, Canadá, e da École Nationale de la Statistique et de l'Analyse de l'Informação em Rennes, França, conduziram um estudo para determinar o risco de aborto associado com os AINEs.

Foram estudados um total de 4.705 casos de aborto involuntário até 20 semanas de gestação, em 352 (7,5%) mulheres grávidas que tomaram AINEs.

Das 47.050 mulheres do grupo de controlo que não abortaram, 1.213 (2,6%) tinham tomado AINEs. Os dados vêm do Registo de Gravidez do Quebec, que fornece informações sobre receitas, consultas médicas, diagnósticos e internamentos durante a gravidez.

As mulheres no estudo tinham entre 15 e 45 anos no primeiro dia de gestação e estavam asseguradas pela Régie de l'Assurance Maladie du Québec (RAMQ), que cobriam os fármacos, pelo menos, um ano antes e durante a gravidez. A exposição aos AINEs foi definida como tendo algum tipo de anti-inflamatórios, pelo menos, uma vez durante as primeiras 20 semanas de gestação ou dentro das duas semanas antes do início da gravidez.

O ibuprofeno é o único AINE disponível sem receita médica no Quebec, e, deste modo, as mulheres que têm o plano de seguro têm acesso às prescrições para os comprar. O naproxeno foi o AINEs mais comummente utilizado, seguida do ibuprofeno.  "O uso de AINEs durante a gravidez precoce foi associado com um risco aumentado estatisticamente significativo (2,4 vezes) de ter um aborto espontâneo", explicou Anick Bérard da Université de Montréal.

O maior risco foi associado ao diclofenaco e o menor risco ao rofecoxib. No entanto, a dose de AINEs não pareceu afectar a taxa de risco. Estas descobertas são consistentes com outros estudos, mas novos no que diz respeito aos tipos e doses de AINEs.

 “Tendo em conta que o uso de AINEs durante a gravidez precoce aumenta o risco de malformações congénitas, e que os nossos resultados sugerem um efeito sobre o risco de aborto espontâneo detectado clinicamente, os AINEs devem ser usados com cautela durante a gravidez", concluem os autores.

Fonte: Life Sciences Computing, S.A.
Setembro 2011

Estimulação ovárica em mulheres com mais de 35 anos pode ter efeitos adversos

Estimulação ovárica em mulheres com mais de 35 anos pode ter efeitos adversos

Estudo do Centro de Fertilidade, Ginecologia e Genética de Londres

A estimulação ovárica em mulheres com mais de 35 anos que se submetem a tratamentos de fertilidade pode causar efeitos adversos, revela um estudo divulgado pela agência espanhola EFE e citado pela agência Lusa. 

O estudo foi apresentado na conferência anual da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, que se realizou em Estocolmo, Suécia.

Um grupo de investigadores do Centro de Fertilidade, Ginecologia e Genética de Londres considera que esse procedimento, em que se recorre à medicação hormonal para estimular os ovários a produzirem maior quantidade de células reprodutoras (ovócitos), altera o processo crítico de duplicação de cromossomas conhecido como meiose.

Os especialistas apontam que isso levaria à ocorrência de anomalias no número de cromossomas, o que, por sua vez, pode causar efeitos secundários, tais como o fracasso do tratamento de reprodução assistida, aborto ou, mais raramente, o nascimento de uma criança com patologias.

Para chegar a esta conclusão, o director do Centro de Fertilidade, Ginecologia e Genética de Londres, Alan Handyside, juntamente com colegas de outros oito países, desenvolveram uma técnica para detectar corpos polares, pequenas células produzidas durante as divisões meióticas no processo de maturação dos óvulos. 

Alan Handyside já admitiu, no entanto, que ainda é necessário “investigar mais a incidência e o esquema de erros meióticos com diferentes métodos de estimulação”.

“Os resultados dessa investigação deverão permitir-nos identificar melhores estratégias clínicas para reduzir a incidência de erros nos cromossomas em mulheres com mais de 35 anos que se submetem a tratamentos de infertilidade”, disse o especialista, citado pela Lusa.

Fonte: LUSA
06 Julho 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O QUE QUEREMOS VS PRECISAMOS

O QUE QUEREMOS VS PRECISAMOS

Algumas pesquisas em terapia familiar vieram demonstrar que ao longo dos tempos tanto as necessidades dos Homens como das Mulheres têm vindo a assumir-se como diferentes.
Por vezes quando estas necessidades não são satisfeitas, a infelicidade tende a crescer, o que poderá conduzir à infidelidade, mesmo sendo uma ameaça remota ao relacionamento, este dissabor poderá emergir.

Se olharmos para as necessidades femininas em contraste com as masculinas, poderemos constatar algumas curiosidades, tais como:

Nas Mulheres, elas preferem:
O Afecto. Necessitam de Mimos, cuidado e interesse pelos seus assuntos.
O Diálogo. Sempre tendo em conta que as mulheres por vezes necessitam falar para que as escutem sem serem interrompidas e que num diálogo esperam mais do seu parceiro do que simples monossílabos.
A Sinceridade. Procurando provas de que podem confiar no seu companheiro.
Alguma Estabilidade económica. As mulheres não gostam de sobressaltos nem de viver com preocupações financeiras.
Por último o Compromisso activo com a família. Colaboração nas tarefas domésticas e no cuidado com os filhos.

Enquanto os Homens:
Procuram mais a Satisfação sexual.
Necessitam da Companhia da parceira nas actividades do seu interesse. Os homens necessitam de camaradagem.
Procuram bastante o lado atraente da parceira. Que se cuide. Juntamente com o primeiro ponto, é determinante para que o homem se mantenha fiel.
Valorizam a Paz doméstica. O homem deseja refugiar-se no seu lar do stress causado pelo mundo exterior.
E por último que a sua amada se mostre orgulhosa dele. Quando fazem algo bem, empreendem um novo projecto ou actividade, necessitam de ouvir elogios.

Mesmo que ocasional, se não soubermos condimentar bem a Relação,
 o casal poderá ficar desnutrido de afectos e emoções…

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

PSICOFÉRTIL: Pessoas nervosas têm um sistema imunitário mais fraco

PSICOFÉRTIL: Pessoas nervosas têm um sistema imunitário mais fraco

Pessoas nervosas têm um sistema imunitário mais fraco

Também o Stress pode reduzir a resposta imunitária...


A nossa capacidade de defesa aos microrganismos patológicos não depende só da nossa condição física. A nossa personalidade interfere muito com o nosso sistema imunitário, assim ficou provado através de um estudo realizado na Universidade de Pittsburgh (EUA).



84 voluntários receberam a vacina contra a Hepatite B. 5 meses após a administração da 2ª dose (de um total de 3) foram recolhidas amostras sanguíneas e realizados testes de personalidade (Health Psychology, 20, 2001, 4). Como estudos anteriores tinham implicado personalidades "neuróticas" como sofrendo mais frequentemente de doenças, os investigadores deram especial ênfase a estas pessoas.



Posteriormente foi avaliada a resposta imunitária conferida pela vacina e a respectiva personalidade. A conclusão: nos voluntários com uma personalidade "neurótica" o número de anti-corpos era inferior, comparando com os restantes elementos do grupo.



E será que o stress influência o sistema imunológico? Para responder a esta pergunta os cientistas, pediram ao grupo de voluntários que, após receberem a 3ª dose da vacina para o Hepatite B, fizessem um discurso público, perante câmaras de televisão. Antes e após esta situação de stress foram colhidas amostras de sangue, e novamente verificou-se que, nos indivíduos classificados com tendo uma personalidade "neurótica" a resposta imunitária foi claramente inferior aos outros elementos do grupo de estudo.


"Este estudo é o primeiro a demonstrar que diferenças de personalidade e situações de stress, podem influenciar o sistema imunitário de uma forma clinicamente relevante", afirmou a responsável do estudo Dr.ª Anna L. Marsland.


Fonte: Aerztezeitung.de


25 de Janeiro de 2001

Descoberto gene do pânico

Mutação genética é responsável por certos problemas de ansiedade

Uma mutação genética é a culpada pela maior parte dos ataques de pânico e outros distúrbios de ansiedade que afectam um elevado número de pessoas em todo o mundo.

A notícia vem publicada na reputada revista científica New Scientist e foi elaborada por uma equipa do Centro de Biologia Médica e Molecular em Barcelona.

Os cientistas estudaram famílias com historial de problemas ansiosos, tais como ataques de pânico, agorafobia e fobia social. Descobriram, então, que 90 por cento dos membros das famílias afectadas transportavam em si uma anormalidade genética, denominada DUP25.A região onde a mutação ocorre contém mais de 60 genes, mas só 23 foram identificados pelos cientistas.

No entanto, a equipa sabe agora que alguns dos genes têm um papel crucial no controlo da comunicação intercelular do sistema nervoso.

A produção de certas proteínas poderá ser a razão pela qual o cérebro se torna extremamente sensível a situações de stress.

Apesar das descobertas, os cientistas avisam que nem todas as pessoas com a mutação genética sofrem de problemas de ansiedade.

Em declarações à New Scientist, Monica Gratacos, investigadora da equipa, explicou a existência de outros factores que concorrem para o stress e ansiedade. "O meio ambiente é muito importante. Nas famílias afectadas, por exemplo, 20% das pessoas com DUP25 não apresentavam quaisquer sinais de doença ".

Esta descoberta poderá levar ao desenvolvimento de medicamentos capazes de ajudar pessoas a combater os seus medos.

A equipa tenta identificar, com precisão, quais dos genes do DUP25 que estejam ligados, de algum modo, aos ataques de ansiedade. Caso consigam chegar à conclusão, dentro dos próximos dez anos serão encontradas novas formas de tratamento capazes de suprimir os genes responsáveis, bem como as proteínas produzidas.

Neste estudo, os cientistas também descobriram que a mutação DUP25 pode mudar de geração para geração e até de indivíduos para indivíduos.

Raymond Crow, psiquiatra da Universidade de Iowa e especialista em distúrbios de pânico, afirmou à New Scientist que esta descoberta é "muito importante", dado que, "ao que parece, descobriram um novo e completo mecanismo da doença.

Estima-se que cerca de uma em cada 10 pessoas sofra de problemas relacionados com ansiedade.

Fonte: New Scientist

23 de Agosto de 2001